Grupo “Quaternário e Pré-História” do Centro de Geociências (uID73 – Fundação para a Ciência e Tecnologia)
Instituto Politécnico de Tomar -
http://www.ipt.pt/
Museu de Arte Pré-Histórica de Mação -
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Email:
gri@ipt.pt
museu@cm-macao.pt
CALL FOR PAPERS
XIV INTERNATIONAL SEMINAR ON PREHISTORIC ART
XIV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ARTE PRÉ-HISTÓRICA
April 12th-13th, 2011
MUSEU DE ARTE RÉ-HISTÓRICA DE MAÇÃO, Portugal
LANDSCAPE WITHIN ROCK ART
PAISAGEM NA ARTE RUPESTRE
Human adaptation strategies are largely guided by cognitive behaviour; i.e. knowing where the land lies and how people interact with certain parts of the landscape. This interaction is neither sporadic nor accidental but a contrived and planned action. In terms of land ownership (territoriality) and landscape knowledge, people signify landscape as a series of perceptions and components created through viewing, thinking and memorising. It is through these sensory perceptions that we as archaeologist can understand the grammar of human behaviour.
Landscape is created and perceived through the human mind, it represents a grammar or language that can be read as a series of recognised components, such as rivers, streams, valleys and escarpments. These naturally-created phenomena have their place and are entrenched within our world; we acknowledge, interact and respect each component, creating in our own world a recognised and familiar space.
Rock art as often been identified as a landscape marker when assessing prehistoric landscapes. Yet, throughout the majority of the core rock-art areas of the world, landscape is never visually portrayed; no mountains, no rivers, limited vegetation and no vistas. However, displayed on the panel is perspective, proportion and the spatial arrangement between abstract motifs and representative figures such as people and animals, establishing a contrived and ordered narrative. This narrative can be added to over a number of rock-carving/painting events, creating a multifaceted visual display where landscape becomes a series of complex visual histories, reproduced through figurative imagery.
In this seminar, scholars are invited to submit papers that describe, discuss and interpret rock-art panels in relation to assessing the components and intricacies of landscape; something which is recognisably absent from all rock-art. As estratégias de adaptação humana são largamente guiadas pelo comportamento cognitivo, por saber onde a terra está e como as pessoas interagem com certas partes da paisagem. Esta interacção não é uma acção esporádica ou acidental, mas sim uma acção planeada. Em termos de posse (territorialidade) e conhecimento da paisagem, as pessoas conferem significado à paisagem como uma série de percepções e componentes criadas através da visão, do pensamento e da memória. É através destas percepções sensoriais que nós, arqueólogos, podemos compreender a gramática do comportamento humano.
A paisagem é criada e percepcionada através da mente humana, representa uma gramática ou uma linguagem que pode ser lida como uma série de componentes reconhecidos, como os rios, as ribeiras, vales e escarpas. Estes fenómenos naturalmente criados têm o seu lugar e estão entrincheirados no nosso mundo; reconhecemos, interagimos e respeitamos cada componente, criando no nosso mundo um espaço reconhecível e familiar.
A Arte Rupestre é frequentemente identificada como um marcador paisagístico no estudo das paisagens pré-históricas. No entanto, na maioria das áreas nucleares de arte rupestre mundial, a paisagem não é visualmente representada; não há montanhas, nem rios, nem vegetação delimitada ou horizontes. Apesar disso, no painel é exibida a perspectiva, a proporção e o arranjo espacial entre os motivos abstractos e figuras, como as pessoas e animais, estabelecendo uma narrativa artificial e ordenada. Esta narrativa pode ser adicionada a mais de uma série de eventos de gravuras/pinturas criando uma exibição visual multifacetada onde a paisagem se torna uma série de histórias visuais complexas reproduzidas através do imaginário figurativo.
Neste seminário, os investigadores são convidados a submeter resumos/comunicações que descrevam, discutam e interpretem os painéis de arte rupestre procurando avaliar os componentes e complexidades da paisagem; algo que está reconhecidamente ausente na arte rupestre.
Proposals of papers and abstracts should be sent to:
itm.macao@gmail.com
As propostas de comunicações e resumos devem ser enviadas para:
itm.macao@gmail.com
Deadline for papers submission: March 18th, 2011
Data limite para a submissão de resumos: 18 de Março de 2011
Acceptance of papers and final programme: March 25th, 2011
Aceitação das comunicações e programa final: 25 de Março de 2011
Deadline for enrolment of attendants: April 1st, 2011
Data limite para a inscrição de participantes: 1 de Abril de 2011
Luiz Oosterbeek